segunda-feira, 29 de abril de 2013

«Ocupação. O Ministério voltou a ter gente por dois dias», Jornal i - 29 Abril

«Palácio Silva Amado pertence a promotora que o quer transformar num hotel


É um palácio do século XVIII e já serviu de sede ao Ministério da Educação. Actualmente é propriedade da promotora imobiliária espanhola Reyal Urbis, que pretende transformá-lo num hotel de cinco estrelas, num investimento de mais de 20 milhões de euros, segundo revela a promotora no seu site. No entanto, o palácio no Campo Mártires da Pátria, continua abandonado, apesar do licenciamento camarário para ser transformado num condomínio de luxo de 32 habitações, de 2008. O seu estado de degradação e a importância arquitectónica que tem, com murais no interior e azulejos na fachada, levaram um grupo de activistas a ocupar o edifício no 25 de Abril para “chamar a atenção para a quantidade de prédios abandonados em Lisboa, que já representam 8% dos prédios da cidade”, disse Pedro Lima, um dos activistas, ao i.
Um levantamento da própria autarquia, de 2009, revela que a cidade tem 2812 prédios classificados como “parcialmente devoluto”, os que estão degradados e com casas desabitadas, e outros 1877 prédios estão classificados como “totalmente devoluto”, abandonados e sem licença de recuperação. Os 4689 edifícios nesta situação representam 8% dos 60 mil prédios de Lisboa.
A ocupação começou no 25 de Abril e durou até sábado, quando a PSP conseguiu retirar os activistas do espaço. Pelo meio, houve várias diligências da PSP e da Polícia Municipal para despejar os ocupantes do edifício, depois do proprietário ter apresentado uma queixa. O blog do movimento criado para divulgar a ocupação (todasaoministerio.blogspot.pt/) dizia que no sábado houve uma troca de argumentos entre advogados das duas partes e ontem confirmava a suspensão das actividades que tinham sido agendadas para aquele espaço e que passavam por debates, workshops ou oficinas de artes, por exemplo. Pedro Lima explicou que o grupo vai agora discutir o que fazer, para que a chamada de atenção para as casas abandonadas não seja esquecida.»

Fonte:
http://www.ionline.pt/portugal/ocupacao-ministerio-voltou-ter-gente-dois-dias

1 comentário:

  1. Excelente afirmação vincada numa data histórica e considerando a guerra que estamos a ser sujeitos há uns anos com balas mortais invisíveis, nomeadamente a alteração da lei, reduzindo os direitos básicos do cidadão e actor económico na sociedade, tomei uma iniciativa cidadã, a criação da auditoria de cidadão à dívida. DESAFIO a todos vós para assistirem à 3ª SESSÃO DE ESCLARECIMENTO: A Importância de Criar uma Auditoria de Cidadão à Dívida, a 8 DE MAIO 2013 DAS 15H00 ÀS 16H30
    Inscreva-se no link: https://www.facebook.com/events/511809952189947/

    Considerando que as dívidas ditas públicas são transferidas para a conta dos contribuintes, torna-se imprescindível a criação da Auditoria de Cidadãos à Dívida, cuja finalidade consiste em investigar na dita dívida pública, a parte da chamada dívida e despesa enquadrada na ilegitimidade, ou seja a ilegal do endividamento, a qual merece repúdio automático segundo as leis da comunidade internacional, e assumir somente com a parte legal da dívida, a dita dívida e despesa ilegítima.
    O processo da Auditoria de Cidadãos à Dívida deve ser transparente e de fácil compreensão no esclarecimento de endividamento de dúbios contornos, em virtude da mesma ser constituída por cidadãos comuns e movimentos cívicos. O apoio de especialistas e de organismos académicos fornecerão o apoio técnico necessário.
    O resultado da Auditoria de Cidadãos à Dívida permitirá impor o repúdio unilateral da dívida ilegítima, a chamada dívida e despesa enquadrada na ilegitimidade, bem como responsabilizar a ilegitimidade política duma dívida que favorece os interesses privados, a recapitalização da banca privada e a transferência sistemática de todos os recursos públicos para o sector privado, em detrimento do contribuinte.
    Auditoria de Cidadãos à Dívida permite rasgar o “cartão de crédito do Estado” usado abusivamente pelo Poder Político, sem o consentimento do Cidadão, o que permite a Portugal não entrar na miséria desavergonhada.
    Auditoria de Cidadãos à Dívida originará a criação da Comissão de Auditoria da Dívida de Portugal, cuja esta CADP terá relações estreitas com organizações de países que combatem o problema da dívida pública enquadrada na ilegitimidade.
    Solicito a todo Cidadão que leia esta petição que não necessita ser aprovada pelo parlamento nacional, servindo para medir em % a vontade do Cidadão em querer a auditoria à dívida e às contas públicas.
    http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N38162
    Existe uma página no Facebook para informar toda a evolução desta iniciativa https://www.facebook.com/pages/Príncipio-De-Auditoria-De-Cidadão-À-Dívida/633142966701814

    Evelyn MCH
    evelynhouard@yahoo.fr

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